Acusado de ter matado Beatriz Angélica Mota a facadas no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, Marcelo da Silva, que atualmente está preso, se tornará réu em um júri popular. A decisão foi assinada pela juíza Elane Brandão Ribeiro e publicada nesta terça-feira (5).
O homem responde pelo crime de homicídio triplamente qualificado – por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação, recurso que dificultou a defesa da garota.
À época do crime, em dezembro de 2015, Beatriz tinha apenas sete anos e participava de uma festa de formatura na instituição de ensino.
Segundo informações apresentadas na perícia, ela foi morta com 68 lesões espalhadas pelo corpo, sendo 51 provocadas por arma branca.
O caso ganhou repercussão a nível nacional. E pedindo por rapidez da Justiça na resolução do caso, os pais da menina, em protesto, deixaram Petrolina em direção ao Recife numa caminhada que se estendeu por 23 dias.