O padre Airton Freire, réu por crimes sexuais, aguardará julgamento cumprindo prisão domiciliar, segundo comunicado emitido pela defesa do religioso, no início da tarde desta quinta-feira (24).
Os advogados do padre afirmam que a decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), durante avaliação do pedido de habeas corpus.
A sessão, ainda segundo a defesa de Airton, teria sido realizada nesta quinta, por três desembargadores da Câmara Regional de Caruaru, e o resultado seria de dois votos favoráveis e um contrário ao pedido de prisão domiciliar.
“O advogado Marcelo Leal fez sustentação oral na qual reiterou que o sacerdote é inocente, sofre severos problemas de saúde e é alvo de falsas acusações”, diz a nota da defesa.
Procurado pela reportagem da Folha de Pernambuco, o TJPE informou que os processos e procedimentos que tratam de crimes contra a dignidade sexual correm em segredo de justiça.
O TJPE afirmou também que não pode divulgar informações sobre os trâmites, decisões, julgamentos ou recursos, “ficando o acesso aos dados limitados apenas às partes envolvidas e aos seus advogados/representantes legais”.