Um novo mandado de prisão preventiva foi expedido pela Justiça, atendendo uma medida cautelar ajuizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) contra um réu que estava solto, por decisão liminar de primeiro grau, depois de haver sido preso na segunda fase da Operação Astreia.
No dia 21 de julho, o Gaeco, em parceria com a Polícia Federal, iniciaram buscas na cidade de Juazeiro (BA), com o apoio da Polícia Militar, para encontrar o réu, que está foragido. Ele havia sido solto, após a Justiça acatar um pedido da sua defesa, mediante medida cautelar e fiança, derrubadas agora a pedido do Gaeco. O novo mandado de prisão preventiva foi decretado no dia 20 deste mês, em decisão liminar proferida pela Segunda Câmara Criminal – 2ª Turma do Tribunal de Justiça da Bahia.
Foi apurado que o alvo possui grau de parentesco com o chefe da organização criminosa e supostamente integra o núcleo financeiro, vez que manteve vultosa quantia, cerca de R$ 400 mil, com a finalidade de ocultar e dar aparência de licitude a valores advindos da atividade ilícita do grupo criminoso, além de servir como um seguro para pagamento de despesas com eventual prisão. Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão na deflagração da Operação Astreia 3, o alvo promoveu embaraço à investigação, ao tentar destruir provas. Além disso, foram apreendidos em sua residência drogas e documento falso.