Sílvia Tavares, a mulher que acusa o padre Airton Freire, criador da Fundação Terra, de ter orquestrado e participado de um estupro contra ela, na companhia do motorista dele, Jailson Leonardo da Silva, contou detalhes do episódio que ela diz ter acontecido em agosto do ano passado, na residência do religioso, em Arcoverde (PE).
A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) são as instituições responsáveis pela condução dessa investigação. Até o momento, 22 pessoas já foram prestar depoimentos.
A mulher rememorou a data em que a violência sexual teria acontecido, um dia após sua chegada na Fundação Terra para um retiro. Ela disse que foi chamada pelo padre para fazer uma massagem e minutos depois o crime teria acontecido, a mando do próprio sacerdote, que se masturbava enquanto assistia à violência.
“Eu cheguei na Fundação Terra no dia 17, mas o estupro aconteceu no dia 18, às 6h30. Ele pediu uma massagem e eu subi em cima dele. Ele estava de costas e eu comecei a massagear o ombro e as costelas, foi quando ele pediu para Jailson botar hidratante na minha mão para deslizar mais fácil. Então, o padre me pediu para eu apertar o cóccix dele e eu vi que ele tava sem cueca, aí pulei da cama e Jailson botou a faca em mim e me deu uma ‘gravata’. O padre disse que se eu colaborasse, nada ia acontecer e começou a rir”, disse de início.
O ato sexual não consentido com Jailson Leonardo da Silva, segundo Sílvia, aconteceu por ordem do padre, que presenciou tudo.