As investigações sobre a morte de Osil Vicente Guedes, que morreu vítima de um espancamento em via pública em São Paulo, identificaram que ele já foi soldado da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE).
Ele foi expulso da corporação em 2010, após ser preso pela Operação Guararapes em 2008 por participação em grupos de extermínio no Estado.
Osil era lotado na Companhia Independente de Policiamento com Motos (Cipmoto). De acordo com a investigação da Polícia Civil de Pernambuco, ele e outros policiais eram responsáveis por dar apoio aos grupos de extermínio através da logística e com livre trânsito nas blitzs policiais ao se identificarem.
Segundo o delegado Joel Venâncio, coordenador da Operação Guararapes, as execuções realizadas pelo grupo se davam por motivos que seriam desde um desentendimento, vingança ou pela eliminação de testemunhas. “A maneira como agiam era com duas pessoas em uma moto. Uma vida podia custar o valor de R$ 600 (Seiscentos Reais). Constatamos também que o grupo mantinha contato com quadrilhas na Paraíba e em Alagoas”, revelou.
Após sua prisão pela PCPE, o caso de Osil foi encaminhado para a Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco. A corporação aplicou, em 2010, a pena de expulsão.