O Plano Operacional Eleições 2022, concebido pela Secretaria de Defesa Social (SDS) junto com as polícias Militar, Civil, Cientifica, Federal, Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), consumirá cerca de R$ 11,4 milhões em recursos do Tesouro Estadual. O montante representa um incremento de 26,7% em relações às eleições de 2020 e 20% em comparação ao orçamento do pleito de 2018. O plano, que vem sendo delineado desde fevereiro e foi apresentado ontem pelo secretário de Defesa Social, Humberto Freire, tem como finalidade colaborar com eleições ordeiras e pacíficas em Pernambuco.
“Teremos a presença da Polícia Militar em todos os 3.264 locais de votação do Estado”, lembrou Freire. Segundo o secretário, costumeiramente não é necessário o emprego das Forças Armadas nas eleições do Estado, porque a Polícia Militar garante presença em todos os locais.
Celulares e armas
Além de reforçar a proibição de eleitores levarem aparelhos de celular à cabine de votação, Freire também esclareceu o que diz a lei sobre o porte de armas durante as eleições.
“Com relação ao armamento, essa vedação já está exposta, e a gente está difundindo: a pessoa que esteja armada a um raio menor que 100 metros dos locais de votação, se não for um profissional de segurança em serviço, estará descumprindo essa vedação, e será tomada a providência legal, cabível, que é a retirada dessa pessoa e, possivelmente, até a autuação”, lembrou.
Postos de trabalho Serão criados 34.634 postos de trabalhos das forças estaduais de segurança. Deste total, 27.850 são profissionais da Polícia Militar, 4.518 da Polícia Civil, 1.580 do Corpo de Bombeiros, 27 da Polícia Científica, 205 da Corregedoria Geral, 454 de outros profissionais da SDS, que incluem o Grupamento Tático Aéreo (GTA).
Na divisão por regiões, o Recife e a Região Metropolitana somarão 10.622 postos de trabalho; o Agreste e a Zona da Mata contarão com 14.782; e o Sertão terá 9.230 postos de trabalhos ativados.
“A Polícia Civil, por exemplo, desde a sexta-feira anterior às eleições, reforçará os plantões existentes e ativará plantões extras, fazendo com que as ocorrências sejam atendidas e lavradas com celeridade”, acrescentou o secretário.