A partir desta sexta-feira, a Petrobras vai reduzir o preço médio da gasolina vendida às distribuidoras de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro, uma redução de R$ 0,25 por litro, ou 7,8%.
Essa é a quarta redução no preço da gasolina desde julho, com a chegada de Caio Paes de Andrade ao comando da estatal no fim de junho. Assim, no acumulado deste ano, o preço da gasolina já se iguala praticamente ao mesmo patamar dejaneiro deste ano, quando o litro estava em R$ 3,25.
Assim, desde meados de julho, o preço da gasolina cobrado pela Petrobras já caiu 19%. A última vez que a Petrobras reajustou o preço da gasolina para cima foi em 19 de junho. De lá para cá, a cotação do petróleo do tipo Brent, referência no mercado internacional, recuou 18%.
A queda no preço da gasolina, portanto, acompanha a trajetória de retração no valor da commodity. E coincide com a chegada de Caio Paes de Andrade à presidência da estatal. Andrade assumiu o comando da empresa no fim de junho.
Na prática, o preço cobrado pela estatal em setembro chegará praticamente ao mesmo patamar de janeiro deste ano, quando o litro estava em R$ 3,25.
“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,57, em média, para R$ 2,39 a cada litro vendido na bomba”, informou a estatal em nota.
Segundo a estatal, que vem praticando uma série de reduções, a queda anunciada nesta quinta-feira acompanha “a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.
Além da queda do petróleo, desde julho, os estados reduziram o ICMS cobrado sobre os combustíveis, cumprindo a nova lei aprovada pelo Congresso que fixa um teto de 17% ou 18% para a alíquota do imposto para produtos essenciais. Isso contribui para a queda nos preços na bomba.