Em sua caminhada por justiça para desvendar o assassinato de sua filha, Beatriz Angélica, em dezembro de 2015, durante uma festa de formatura no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, Lucinha Mota e sua equipe chegaram à cidade de Caruaru (PE), no Agreste.
A mobilização tem o objetivo de sensibilizar o governador Paulo Câmara “por um inquérito justo” para o crime, que completou seis anos na última sexta-feira (10), sem nenhuma solução.
Lucinha vem lutando para que o Estado permita a colaboração de peritos norte-americanos ou a federalização do Caso Beatriz. Ela desmentiu, em suas redes sociais, que teve algum encontro com o governador e afirmou que continua sua peregrinação até o palácio Campo das Princesas, na capital Recife, a pé.
“O único contato que recebemos, em nome do governador, foi uma ligação telefônica, realizada pela secretária Edneide, e em nenhum momento foi mencionado agendamento de audiência ou reunião para o dia 21/12, às 11h. Tivemos conhecimento do agendamento através da mídia, e não oficialmente, como deveria ocorrer. Ressalta-se que em nenhum momento solicitamos audiência para apresentação de relatórios, tampouco houve confirmação de audiência que sequer recebemos oficialmente. Caminho a pé e não vou parar a caminhada até o palácio”, declarou.