Lucinha Mota iniciou na madrugada deste domingo (05), uma caminhada com percurso de 713 km e previsão de 25 dias de duração entre Petrolina (PE) com destino ao Palácio Campo das Princesas, no Recife (PE) em busca de respostas sobre o assassinato da filha, Beatriz Angélica Mota, morta em 10 de dezembro de 2015 dentro do tradicional Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no centro de Petrolina (PE).
A manifestação tem como objetivo pressionar o Governo do Estado de Pernambuco a aceitar a cooperação dos peritos americanos e contribuir para a federalização das investigações do assassinato de Beatriz.
“São os nossos filhos que estão morrendo, estão sendo assassinados e o estado não está fazendo nada para punir esses criminosos assassinos (…) Nós estamos dispostos a lutar até o fim. Esse governo pode sair, mas outro vai entrar e nós vamos continuar cobrando das autoridades, das instituições uma resposta e não podemos nos acomodar e deixar para lá”, reforçando a cobrança de federalização do caso e da ajuda da empresa americana. “Aceite essa colaboração ou então assine o pedido de federalização que já foi notificado pelo Ministério Público Federal”.
Além do grupo “Somos Todos Beatriz’, Lucinha Mota convocou mães que perderam seus filhos e toda população em geral que quisesse fazer parte da protesto até a capital do estado. “Essa é uma luta do povo pernambucano”, disse o deputado Tulio Gadelha, que aparece caminhando ao lado de Lucinha.
A mãe da pequena Beatriz faz um clamor para que as pessoas estejam intercedendo pelo grupo que inicia uma longa jornada peregrinação neste domingo. “Gente, ore por nós, são muitos dias caminhando… são muitos dias cobrando, pedindo ao estado que solucione esse crime tão bárbaro”.