Esses procedimentos estão suspensos no estado, desde 8 de março. A medida foi tomada por causa da pandemia da Covid-19. A ideia, segundo o governo, é “preservar o sistema de saúde”.
A informação sobre a nova medida foi divulgada no boletim diário da pandemia pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Com a decisão, ficam suspensos os procedimentos eletivos que demandem internação hospitalar em Pernambuco, tanto na rede pública quanto privada.
“Esses são aqueles procedimentos agendados previamente, ou seja, não urgentes, mas que podem ser adiados sem prejuízo à saúde do paciente”, disse o governo.
O governo justificou que o “objetivo é evitar sobrecarga nos sistemas de saúde e destinar maior número de profissionais, leitos e insumos médico-hospitalares para o atendimento de pessoas diagnosticadas, ou com suspeita de infecção pelo novo coronavírus”.
Ainda de acordo com o estado, estão mantidas as cirurgias eletivas inadiáveis, como as oncológicas, cardíacas, transplantes.
Também estão autorizados os procedimentos que possam causar dano permanente ao paciente em caso de adiamento, além das cirurgias ambulatoriais que não demandam internamento hospitalar.
O governo disse também que fica mantido o funcionamento das unidades de consultórios, clínicas, laboratórios e hospitais com a realização de consultas, procedimentos diagnósticos e terapêuticos ambulatoriais, além dos serviços de urgência e emergência.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que os servidores que atuam nessas cirurgias eletivas e foram realocados para outras áreas da assistência hospitalar ou teletrabalho serão mantidos nessas funções.